No Festival de documentários It's all true, no cinesesc.
O primeiro é de Vicent Carelli, que demorou 20 anos fazendo esse filme. O sul de Rondônia, é o cenário, em 1985, de um massacre de índios isolados. Apesar dos visíveis sinais da tentativa de apagar as evidências de sua existência, filmadas pelo documentarista . Incrível onde podemos ver o primeiro encontro com e nações indígenas em exinção. Duro, fim da linha, como diz Carelli...triste demais.
Mas linda a oportunidade de ver o encontro...o reconhecimento. A nação Canoê, com dois únicos irmãos, os Akuntu com seis integrantes, e o homem "tatu" , que faz um buraco dentro da oca, ainda um mistério e só há um sobrevivente que foge como um animal ameaçado o tempo todo de todo lado. Incrível ve-los na floresta em suas casas, nomades, em pleno deslocamento. Vale`a pena ver esse filme!
O cineasta israelense Avi Mograbi, convidado especial do festival, resolveu abandonar momentaneamente sua carreira de documentarista crítico para transferir suas armas políticas freqüentes para o gênero musical e comandar o filme "Z32"
O filme relata, em tom de entrevista, as impressões de um soldado israelense depois de matar dois policiais palestinos, com desvios pontuais para a sala da casa do diretor, onde, com orquesta incluída, interpreta músicas de paródia.
Avi Mograbi diz "que não queria perder em nenhum momento a idéia de que estava entrevistando uma pessoa" e, por isso, para manter a privacidade da personagem, transforma digitalmente seu rosto em até três modelos completamente diferentes.
A complexidade se mostra presente em "Z32".
"Com as músicas, queríamos mostrar a incapacidade de esta realidade se tornar algo belo", explicou o diretor.
Israelense Avi Mograbi apresenta 'Z32' no Festival de Veneza
Filme foi ovacionado.Obra complexa mistura política e música.O cineasta israelense Avi Mograbi, convidado especial do festival, resolveu abandonar momentaneamente sua carreira de documentarista crítico para transferir suas armas políticas freqüentes para o gênero musical e comandar o filme "Z32"
O filme relata, em tom de entrevista, as impressões de um soldado israelense depois de matar dois policiais palestinos, com desvios pontuais para a sala da casa do diretor, onde, com orquesta incluída, interpreta músicas de paródia.
Avi Mograbi diz "que não queria perder em nenhum momento a idéia de que estava entrevistando uma pessoa" e, por isso, para manter a privacidade da personagem, transforma digitalmente seu rosto em até três modelos completamente diferentes.
A complexidade se mostra presente em "Z32".
"Com as músicas, queríamos mostrar a incapacidade de esta realidade se tornar algo belo", explicou o diretor.