sábado, 11 de abril de 2009

Cildo Meireles, o filme

Eu posso dizer , que com uns 15 anos, qdo havia começado a fazer um estágio no Mam do RJ, conheci a obra do Cildo de forma intensa. Pois percebi o qto a arte me inundava de todas as formas, de dentro pra fora de fora pra dentro, enfim...havia chegado numa janela enorme que foi aberta com ele, com o desvio pro vermelho, as moedas, as hóstias, enfim...Cildo é grande referência pra mim
O documentario de Gustavo Rosa de Moura, no Festival É tudo verdade é genial. Espero que todos possam ter essa oportunidade, pois ele conseguiu fazer algo de fato muito especial. "Minha arte não abre espaço algum para elucubrações críticas que não estejam diretamente relacionadas pelo que eu quero discutir e isso dificulta o trabalho dos críticos". "Estou me sentindo o Eric Clapton aos 20 anos", segredou Cildo Meireles, com intimidade para a câmera, após ser abordado na rua por uma fã inglesa que o cumprimentava pela exposição na Tate Modern e solicitava uma foto com o artista plástico brasileiro. Em 45 anos de carreira e com mais de 65 exposições individuais, um dos mais respeitados artistas plásticos contemporâneos e especialista em instalações é o único brasileiro vivo a ter uma exposição individual na Tate Modern - um dos templos das artes plásticas do mundo. É uma antologia que cobre um período de 1967 até 2004. Em três meses de exibição, a Tate Modern contabilizou cerca de mil visitas diárias às suas obras - o dobro das previsões dos curadores do museu. Um sucesso absoluto de público e crítica. "O pessoal do museu é muito profissional e trabalhou desde 2003 para que a exposição acontecesse. Quando recebi a visita deles em meu ateliê (em Botafogo, Rio de Janeiro), parecia que eles conheciam mais minha obra do que eu mesmo", recorda o artista. O espanhol Vicente Todoli, diretor do museu, assinou a curadoria da mostra, junto com o crítico britânico Guy Brett, cocurador e um dos grandes especialistas em arte brasileira no mundo, e Amy Dickson, curadora-assistente. De Londres, a mostra viajou para Barcelona (Espanha), onde fica até 29 de abril, seguindo para Houston e Los Angeles (EUA) e Toronto (Canadá). "O Brasil ficou fora, pois é uma exposição muito cara", lamenta.
http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/20/textos/505/

Um comentário:

Currículo Vitae disse...

Olá Andrea,

precisava de uma forma para entrar em contato com Cildo Meireles, para uma homenagem pela Caixa Economica Federal.

Vocie sabe o endereco, telefonne ou email, de eu acha-lo? Ou seu atelier?
Muito obrigada
Estefania
estefania.z@gmail.com