sábado, 29 de maio de 2010
Fabíola de Francis Alys
Shusaku Arakawa
A família de Shusaku Arakawa não revelou a causa da morte do artista, que nasceu em 1936, em Nagoya, no Japão. Estudou arte em Tóquio. Em 1960 formou um grupo de artistas inspirados no Dadaísmo, introduzindo assim esse conceito no meio artístico japonês. Um ano depois rumou a Nova Iorque, levando consigo apenas onze euros e o número de telefone de Marcel Duchamp, como recorda o "New York Times". Arakawa disse mais tarde que Duchamp viria a tornar-se o seu mentor. Dois anos depois de chegar aos Estados Unidos, inscreveu-se na escola de arte de Brooklyn, mais para obter um visto de residência nos EUA e não tanto pela educação, contava. Aí conheceu Madeline Gins, também estudante. Casaram em 1965. “É imoral que as pessoas tenham de morrer”, disse Gins ao “New York Times”. Arakawa e Madeline exploraram a sua filosofia, a que chamaram Destino Reversível, em poemas, livros, pinturas e edifícios. Em 1963 fundaram a Architectural Body Research Foundation, que praticava a "arquitectura contra a morte" e em cujo site se lê "Decidimos não morrer", e assinaram obras como "Architectural Body" ou "Making Dying Illegal". O arquitecto Steven Holl disse ao “New York Times” que o trabalho do casal era muito enraizado na filosofia japonesa e que “vai levar muitos anos até que as pessoas o entendam totalmente”. Arthur Danto, crítico de arte e filósofo, conviveu com Arakawa durante quarenta anos. “Ele achava mesmo que estava a fazer o trabalho mais importante de todos, superar a morte”, disse Danto. Mas acrescentou que “como é que isso ia acontecer é que nunca foi claro, excepto para ele e Madeline”. Nos últimos anos, filósofos e cientistas usaram o trabalho de Arakawa e Gins como objecto de estudo em diversas conferências.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Crown Fountain
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Candice Breitz
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Daniel Rybakken
objeto verde
moment in time
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Tadao Ando + Naoshima
Naoshima
1. BENESSE HOUSE A coleção impressionante dentro da Casa Galeria projetada por Tadao Ando www.naoshima-is.co.jp, inclui obras de Hockney, Pollock e Warhol, mas é o 19 instalações ao ar livre, definido como uma trilha sonora natural de ondas sobrepostas e canto dos pássaros, que rouba o show. Entre elas estão esculturas de Yayoi Kusama / Walter de Maria / Desconhecido, um par de esferas de granito 2 m de altura que pegam reflexos deformados do litoral de Naoshima sobre as suas superfícies polidas 2. HONMURA PROJET ART HOUSE À primeira vista, Honmura é uma sonolenta aldeia de pescadores bem pitoresca, mas se olhar mais de perto você vai descobrir que um punhado de velhas casas de madeira e o santuário da aldeia, foram transformados em instalações de arte permanente, como parte do curso de Arte House Project, www.naoshima-is.co.jp 3. 007 MAN WITH THE MUSEUM TATTOO RED Mais como o sótão de um colecionador maluco que um museu convencional, o único quarto repleto de recordações de James Bond 4. CHICHU ART MUSEUM Inaugurado em 2004, Chichu Art Museum, www.chichu.jp, abriga uma coleção que inclui obras de Claude Monet, Walter de Maria e James Turrell. O prédio, outra das criações Ando Naoshima, é uma casa de concreto construída como uma caverna discreta na encosta, e poderia qualificar como uma obra de arte por si só. 5. I LOVE YU A artista moderna japonêsa Shinro Ohtake se apropriou do tradicional banho público, I Love Yu. Fez tanto um jogo de palavras (yu significa água quente em japonês) e uma instalação de arte totalmente funcionais. A melhor maneira de misturar a arte pop, e ver os mosaicos e erotismo ocasional no reboco das paredes do balneário - dentro e por fora - é ficar nu e mergulhar nas banheiras comuns.Leia mais: http://www.time.com/time/travel/article