John Armleder, um artista performático, pintor, escultor, crítico e curador, e expedicionário, é consistente apenas em sua disposição de assumir riscos criativos. Os críticos elogiam sua magistral capacidade do uso de diferentes mídias e a abstração sofisticada que informa o seu processo artístico, mas Armleder mesmo parece estar mais preocupado com uma forma de pensar do que uma mecânica simples de fazer. Ele começa com uma idéia, e o resto é uma questão de conseqüência. Foi um membro do Groupe com sede em Genebra, ele estava também muito envolvido com o Fluxus na década de 1960 e 1970 e foi membro fundador do Groupe Ecart em 1969, conhecido principalmente por suas apresentações e publicações. Sua obra continua a demonstrar as preocupações destes grupos, abandonando as hierarquias de diferentes gêneros artísticos e objetos. Estas preocupações permanecem evidentes em seu corpo de trabalho mais recente. Usando uma infinidade de materiais, incluindo televisores, andaimes, espelhos, luzes, aparelhos de CD, animais, plantas em vaso e árvores de Natal, ele criou um mundo turbulento e mágico de beleza e mistério desorientador. Armleder frequentemente examina o contexto em que a arte é apresentado e vê a exposição como um meio em si mesmo com suas instalações. Em trabalhos anteriores ele questionou a noção da autenticidade da arte com instalações que uniu objetos encontrados (de segunda mão ou novos), com pinturas abstratas executadas por Armleder, muitos dos quais, ironicamente, se refere a exemplos modernistas. Ele cria diálogos entre objetos díspares, colocando-os dentro do contexto das exposições, levantando a questão de equivalências possíveis que são criados entre eles quando vistos em tal cenário. Nascido em Genebra em 1948, Armleder estudou na École des Beaux-Arts, em Genebra (1966-7) e na Escola de Verão Glamorgan, Grã-Bretanha (1969). Ele está atualmente sediado em Genebra, mas vive e trabalha em atividade contínua ao redor do mundo, especialmente em Nova York.
3 comentários:
Esse eu conheço... é incrível !!!!
Eu vi no ano passado uma instalação dele em Paris..
Tinha uma obra de arvores de natal, que parecia um "coral marinho" gigante, um sonho.
E essas bolhas enormes, leves e metálicas,a gente podia andar no meio delas, e como o ambiente era MUITO fortemente iluminado, chegar a dar vertigem !!!
Que lembrança otima nessa semana !!!
Baccio
Ricardo Silva
Acordei pensando na tão incompreendida brasileira Maria Martins... Não sei porque, mas as coisas dela mexem tanto com o meu lado onírico...
Baccio
Ricardo Silva
que bom que viu ao vivo! luxo...adoraria ter visto a o que expos na Tate...com bichos televisões e papéis de parede estampados....quero muito ver in loco soon.
Quem é Maria Martins?
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