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Estréia nos cinemas muito em breve, o filme "Les Plages d'Agnès", um documentário autobiográfico de uma diretora que considero minha musa: Agnès Varda, a "Grande Mãe" do cinema francês, a fotógrafa que passa das imagens fixas para o cinema porque quer "ter mais palavras". Ela agora esta no Festival do Rio, onde seu filme vai ser homenageado pelos cariocas. Ela diz que esse é seu último filme, e agora vai se dedicar `as artes plásticas. Ao regressar às praias que marcaram a sua vida, Agnès Varda inventa uma forma de auto-documentário. Agnès coloca-se em cena entre os excertos dos seus filmes, imagens e reportagens. Nos primeiros trechos do filme, entramos nas fotografias da sua infância em Bruxelas, da vida no barquinho em Sète, da chegada a Paris. O primeiro emprego foi o de remendar redes, arte que aprendeu com um pescador. Faz-nos partilhar com humor e emoção o seu percurso, os primeiros passos como fotógrafa de teatro, cineasta nos anos cinqüenta, a vida com Jacques Demy, a sua militância feminista, as viagens a Cuba, à China e aos EUA, o percurso de produtora independente, a sua vida em família e o amor das praias. "Quando faço retratos, a beleza sai do rosto das pessoas: fazer uma foto é dividir, fazer cinema é dividir", afirma Varda. Disse: "Se abrissem as pessoas encontrariam paisagem. Se me abrissem encontrariam praias." Duração: 110m. Veja o trailer Aqui
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