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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Olafur Eliasson

Olafur Eliasson: Little Sun at Tate Modern

Numa exposição desenvolvida para o Festival de Londres 2012 , Olafur Eliasson traz seu "Little Sun" com lâmpadas movidas à energia solar na Tate Modern , onde os visitantes podem usar os dispositivos para explorar o museu  afterhours aos sábados, com todas as luzes do prédio desligado. Estes "blackouts na Tate" - são uma referência à exposição internacional surrealista de 1938, na Galerie de Paris des Beaux Arts em que Man Ray ofereceu lanternas aos visitantes para explorar as galerias - são apenas um aspecto de Olafur Eliasson da exposição "Little Sun". Um espaço dedicado , no terceiro andar da galeria apresenta as peças ao lado de instalações de energia solar. A partir de setembro, a exposição "Little Sun" terá um seminário e a estreia mundial de 16 curtas-metragens internacionais sobre a " luz, a vida, e  sobre o sol''. Lâmpadas solares do "Little Sun" foram desenvolvidas por Olafur Eliasson, em colaboração com o engenheiro Frederik Ottesen, e apresentado pela primeira vez no Fórum Econômico Mundial 2012 (site designboom). Os dispositivos são projetados para distribuição em países em desenvolvimento e fora das redes locais, melhorando as condições de vida e qualidade de vida em áreas que muitas vezes dependem de lampiões de querosene. Olafur Eliasson reflete sobre a exposição: "Ao longo dos anos, fui absorvido por fenómenos como a luz, o tempo, a negociação do espaço, a compaixão e a relação entre corpo, mente e ação. "Little Sun" traz estas diferentes vertentes do meu trabalho juntos - este é um passo muito importante para mim. trazendo "Little Sun" a Tate Modern e as Olimpíadas de Londres, espero realizar um projeto de arte para aqueles que normalmente não têm acesso a eventos globais desta escala".
Tate Modern, Londres
28 de julho de 2012 - 23 de setembro de 2012

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Francis Alys


A Story of Deception

Francis Alÿs  faz pequenas intervenções ou interrupções em situações cotidianas. Enquanto ele trabalha em uma série de meios , o seu trabalho em geral é em grande parte conceptual e performatico . Mesmo sua pintura é um pouco subversiva. Alÿs regularmente emprega mexicanos-pintores (rotulistas) para pintar e elaborou versões ampliadas de pinturas de pequeno porte, que são livres para produzir cópias ilimitadas. Sua intenção é desafiar a idéia da obra original, tornando o processo de tomada de mais anônimos e deflacionando o valor percebido comercial da arte. Ao interromper esses tipos de padrões, Alÿs joga com as tensões sociais e culturais. Na verdade, ele afirma que sua pintura e as imagens são apenas a tentativa de ilustrar as situações que enfrentam, provocam, ou executam num público mais, geralmente urbanas, e ao nível efêmero. (Alÿs citado em Douglas Fogle, ed., Pintura em Edge of the World, catálogo da exposição, Walker Art Center, Minneapolis 2001, p.238). 

Caminhar ou passear é um tema recorrente na obra de Alÿs, que muitas vezes resulta de notas e observações feitas enquanto vai vagando por qualquer cidade que ele está. O resultado desses deslocamentos se pode conferir na sua última mostra THE CLOWN, e tb em DEJA_VÚ. Ele empurra um grande bloco de gelo pelas ruas da Cidade do México até que derreta e suma. Quinhentos voluntários andam sobre uma duna de areia enorme em Lima, Peru, cavando com pás e fazendo o deslocamento de uma duna mesmo que poucos centímetros. Estas são as obras do célebre artista Francis Alys (nascido na Bélgica, 1959), e objecto de uma grande exposição na Tate ModernO trabalho de Alÿs começa com uma simples ação, seja por ele ou por outros, que é documentado em uma série de meios de comunicação. Alÿs explora temas como a modernização de programas na América Latina e zonas de fronteira em áreas de conflito, muitas vezes, vem perguntando sobre a relevância dos atos poéticos em situações politizadas. Ele usou projeções de vídeo e cinema, mas também espalha suas idéias através de cartões postais. Pintura e desenho permanecem parte central de seu trabalho também. Alÿs se mudou para a Cidade do México em meados de 1980 em um momento de agitação política, e vive lá agora. Ele começou a fazer o trabalho e registrou a vida cotidiana, por exemplo, fez slides mostrando às pessoas dormindo nas ruas ou empurrar "camelôs" (barracas comerciais móveis). Alÿs também faz obras em todo o mundo. Na Linha Verde, 2004, Alÿs caminhou ao longo da linha de armistício de 1948 entre Israel e a Jordânia, arrastando uma linha de tinta verde atrás dele, e provocando comentários sobre o conflito israelo-palestiniano. Esta exposição é a mais detalhada até agora. Possui várias obras invisíveis na Grã-Bretanha, tais como os movimentos Fé Montanhas 2002, bem como a maior parte da sua obra.

Tate Modern 15 June  –  5 September 2010

sábado, 6 de março de 2010

Miroslaw Balka


The Unilever Series: Miroslaw Balka

Tate Modern 13 October 2009 – 5 April 2010

Miroslaw Balka’s box of darkness is disturbing in its historical echoes but beautiful as well.
The Times
Miroslaw Balka's black hole at Tate Modern is terrifying, awe-inspiring and throught-provoking. It embraces you with a velvet chill.
The Guardian
Ter uma profunda experiência com a escuridão e as sensações mais diversas que essa sensação te causa, como a caverna de Platão.
Cada um cria e sente sua própria jornada física e psicológica. Essa instalação é criada por um dos artistas que mais gosto atualmente. Balka.
A última comissão na Série A Unilever Series - How It Is pelo artista polonês Miroslaw Balka é uma estrutura de aço gigante cinza com uma vasta câmara escura, que na construção reflecte a arquitectura circundante - quase como se o espaço interior do Turbine Hall tivesse sido virado do avesso. Pairando em algum lugar entre a escultura e a arquitetura, em palafitas com 2 metros,13 metros de altura e 30 metros de comprimento. Os visitantes podem andar debaixo dela, ouvindo o som de passos ecoando em aço, ou entrar através de uma rampa em um interior Pitch Black, criando uma sensação de desconforto. Esta câmara faz uma série de alusões à história recente da Polônia - a rampa na entrada do Gueto de Varsóvia, ou os caminhões que levaram os judeus para os campos de concentração de Treblinka ou Auschwitz, por exemplo. Ao entrar no espaço escuro, os visitantes depositam confiança considerável na organização, algo que poderia ser visto também em relação aos riscos recentes, muitas vezes vividos por imigrantes que viajam. Balka pretende proporcionar aos visitantes uma experiência que é simultaneamente pessoal e coletiva, criando uma gama de experiências sensoriais e emocionais através do som, contraste de luz e sombra, a experiência individual e a consciência dos outros, talvez provocando sentimentos de apreensão, excitação e intriga.

sábado, 11 de abril de 2009

Cildo Meireles, o filme

Eu posso dizer , que com uns 15 anos, qdo havia começado a fazer um estágio no Mam do RJ, conheci a obra do Cildo de forma intensa. Pois percebi o qto a arte me inundava de todas as formas, de dentro pra fora de fora pra dentro, enfim...havia chegado numa janela enorme que foi aberta com ele, com o desvio pro vermelho, as moedas, as hóstias, enfim...Cildo é grande referência pra mim
O documentario de Gustavo Rosa de Moura, no Festival É tudo verdade é genial. Espero que todos possam ter essa oportunidade, pois ele conseguiu fazer algo de fato muito especial. "Minha arte não abre espaço algum para elucubrações críticas que não estejam diretamente relacionadas pelo que eu quero discutir e isso dificulta o trabalho dos críticos". "Estou me sentindo o Eric Clapton aos 20 anos", segredou Cildo Meireles, com intimidade para a câmera, após ser abordado na rua por uma fã inglesa que o cumprimentava pela exposição na Tate Modern e solicitava uma foto com o artista plástico brasileiro. Em 45 anos de carreira e com mais de 65 exposições individuais, um dos mais respeitados artistas plásticos contemporâneos e especialista em instalações é o único brasileiro vivo a ter uma exposição individual na Tate Modern - um dos templos das artes plásticas do mundo. É uma antologia que cobre um período de 1967 até 2004. Em três meses de exibição, a Tate Modern contabilizou cerca de mil visitas diárias às suas obras - o dobro das previsões dos curadores do museu. Um sucesso absoluto de público e crítica. "O pessoal do museu é muito profissional e trabalhou desde 2003 para que a exposição acontecesse. Quando recebi a visita deles em meu ateliê (em Botafogo, Rio de Janeiro), parecia que eles conheciam mais minha obra do que eu mesmo", recorda o artista. O espanhol Vicente Todoli, diretor do museu, assinou a curadoria da mostra, junto com o crítico britânico Guy Brett, cocurador e um dos grandes especialistas em arte brasileira no mundo, e Amy Dickson, curadora-assistente. De Londres, a mostra viajou para Barcelona (Espanha), onde fica até 29 de abril, seguindo para Houston e Los Angeles (EUA) e Toronto (Canadá). "O Brasil ficou fora, pois é uma exposição muito cara", lamenta.
http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/20/textos/505/

terça-feira, 24 de março de 2009

+ Roni Horn

You are the Weather, 1994 - 1996
Photograph: Christian Sinibaldi
Opposite of White V.2, 2006 - 2007
Photograph: Christian Sinibaldi

Já escrevi sobre ela aqui...alguns dias atrás...mas vale again lembrar da sua exposição na Tate Modern em Londres, afinal, é sua primeira retrospectiva no Reino Unido. Em Você é o Tempo 1994-5, Roni Horn fotografou a mesma mulher 110 vezes em águas termais ao redor da Islândia, em close, com o rosto molhado mudando suas expressões sutilmente. Roni está interessada na ideia de emparelhamento e duplicação. Ela utiliza frequentemente duas fotografias idênticas em um único trabalho, rompendo-se as imagens para dar ao espectador uma sensação de déjà vu, como Dead Owl em 1998, um par de fotografias desde pessoas a corujas etc. A exposição explora idéias sobre a mutabilidade e local. Vidros fundidos, coloridos  são esculturas que parecem ter uma superfície líquida, e muitas das suas fotografias analisa a natureza da água. Embora sediada em Nova York, Horn está envolvida com a paisagem da Islândia, como um lugar que está constantemente em um processo de formação. Vale conferir se estiver em Londres anyway! Eu tive oportunidade de ver só algumas fotografias no Moma, ano passado, rapidamente, pois estava no final de uma longa caminhada, exausta e na época não prestei tanta atenção. Uma pena, e agora estou feliz por ter encontrado ela novamente, mesmo que virtualmente.25 fevereiro - 25 maio 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Roni Horn



Roni Horn, nasceu em NY em 1955, e vive lá. Acredito que a maioria já deve conhecer essa artista incrível e das mais persistentes. A Água é um elemento recorrente e sensual na sua obra. Eu acabo de conhecer e estou fascinada com a "library of water", um projeto que fez na Islândia por cerca de 30 anos. Teve a possibilidade de formalizar esta investigação, através da Artangelnuma pacata vila de pesca na costa oeste da Islândia. Esta biblioteca e centro da comunidade (espaço pra ioga, xadrez, leituras, coral) está localizada em um lindo prédio art-déco, o ponto mais alto de Stykkishólmur, uma pequena cidade a norte de Reykjavik. Um arquivo de água de 24 fontes glaciais em todo o país. Um zoológico de águas que podem desaparecer. 

Seu outro trabalho com água, mostra a superfície espelhada e é bem profundo, a série de fotos "Some Thames" (2000). A cor sempre escura do rio a intrigava e ao mesmo tempo a atraia, até que ela e sua assistente, depois de entrevistarem policiais, taxistas e outros que trabalhavam no entorno, descobriram que a cor lúgubre era como a cor de Londres, e que o rio sempre atraiu um número grande de suicídas , principalmente estrangeiros. Ela focou na escuridão psicológica e no fato dela ser dependente, tolerante e adaptável ao seu entorno, adquirindo formas que não são dela , e mesmo assim sempre mantendo a identidade própria. A água do Thames também lembra o deserto e o formol, sempre em mutação, como fotografar um "camaleão", mas mesmo assim, afirma que "a água nunca perde sua identidade, é sempre discretamente própria". E a série "Bird" onde fotografias taxidermistas da parte de trás das diferentes aves, são apresentadas em dípticos. Com essa experiência "idêntica"...foca a duplicidade, a identidade, o dejá-vú...etc
O melhor é a grande retrospectiva na Tate Modern, de 25 Fevereiro a 25 de Maio, e depois vai pra Nova York no Whitney Museum, em Novembro.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Damián Ortega



Controller of the Universe
2007
Found tools and wire
112 3/16 x 159 7/16 x 179 1/8 in. (285 x 405 x 455 cm)
Photo: Stephen White
Tem horas que adoraria poder clarear a visão, separando tudo, dando espaço, assim como o universo vai se expandindo radialmente, eu suponho, eu tb adoraria expandir dessa forma, pra ventilar, as escolhas.
"Damián Ortega transita entre suportes variados, discutindo os limites da criação artística ao subverter os significados e funções de objetos cotidianos como tijolos, cadeiras, relógios ou carros. O artista altera, decompõe e transforma os objetos, revelando seus componentes implícitos e simbólicos e criando formas híbridas." Além da Tate Modern ele tb faz parte do time da Fortes Villaça.