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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dalila Gonçalves



A artista portuguêsa Dalila Gonçalves desenvolveu um jardim de esculturas ao ar livre formado a partir de pedras com suas superfícies parcialmente cobertas com azulejos portugueses. Cada pedra foi revestida com azulejos feito pelas mãos da artista de forma artesanal, como os que normalmente enfeitam fachadas vibrantes do seu país de origem, mas esses foram decorados no estilo da região de Bruxelas "Blankenberge".Pra realizar e desenvolver a instalação exterior, a artista e sua equipe mapearam o exterior das pedras - uma grade foi criada para observar onde cada azulejo será permanentemente posicionado. Cada peça de louça foi então formada para se encaixar de forma convexa e côncava das rochas. "kneaded memory"'está em exposição na Blankenberge, Bélgica, como parte da edição 2012 do Beaufort 04: Quarta trienal de arte contemporânea à beira-mar . As pedras estão dispostas de forma aleatória no pátio da igreja, os azulejos foram esculpidas para adaptar-se com superfície de cada rocha.

Dalila Gonçalves: kneaded memory

Beaufort 04, blankenberge, 
Bélgica , agora até 30 de septembro de 2012

domingo, 8 de novembro de 2009

Barrão



Exposição na Galeria Fortes Vilaça Imperdível!
Barrão (clique pra entrar no site da galeria)
A Galeria Fortes Vilaça tem o prazer de apresentar a exposição do artista carioca Barrão. Desde 1992 sem expor em São Paulo, Barrão apresenta dez esculturas inéditas construídas a partir de um processo de colagem de fragmentos de objetos de louça. O artista começou a trabalhar com apropriações de objetos cotidianos nos anos 1980. Desde então, já utilizou eletrodomésticos, como geladeiras, batedeiras e televisões e, mais recentemente, passou a criar esculturas com louças decorativas; sempre mantendo o interesse de subverter - com humor e ironia - o sentido original dos objetos. Barrão agrupa os pedaços de coisas, colando-os com durepox e deixando a emenda à vista na escultura finalizada. Como aponta Luis Camilo Osório, “alguns pedaços podem sugerir novas formatações e o resultado surge dos acidentes do percurso – propósito e acaso caminham juntos”. As obras são orientadas por questões escultóricas clássicas, como a preocupação volumétrica. Em todas as esculturas tem-se um volume coeso central do qual partem as extremidades. Dando preferência a objetos do imaginário popular, usados e antigos, as esculturas são carregadas de referência pop e kitsch. Para Barrão, os objetos dos quais se apropria não seguem qualquer lógica hierárquica. Seu interesse é focado nas formas, cores e tamanhos, assim, um elefante, uma caveira, um buda, uma xícara, um bule ou um gatinho, pertencem à mesma classificação.