


O ano vai acabando e começo a ter espaço pras imagens do fotógrafo japonês Hiroshi Sugimoto* (clique aqui) fortíssimas p/ mim faz tempo, de seus horizontes e suas telas em branco. Uma inspiração pras coisas novas que vem chegando...
Filmes novos.
com espaço...muito espaço...cheio de energia.
Hiroshi Sugimoto, fotógrafo japonês nascido em 1948, dispensa apresentações. A sua carreira conta já com trinta anos de actividade constante, dividida entre um minimalismo abstractizante e uma abordagem mais conceptual e problemática das capacidades e natureza da imagem fotográfica. Todos conhecemos as suas fotografias de luminescentes écrans de cinema (série “Theatres”, iniciada em 1975) ou de estranhos dioramas em museus de história natural (“Dioramas”, igualmente a partir de 1975). Todos recordamos também o seu preto e branco subtil, perspicaz, revelador. E se Sugimoto também fizesse fotografias a cor? Como seriam? Dramáticas e profundamente inquietantes, como os seus retratos de cera (“Portraits”, 1999)? Minimalistas, como os seus horizontes oceânicos (“Seascapes”, 1980)? Ou minuciosas e pormenorizadas, como a sua série de estátuas de Buda (“Sea of Buddha”, 1995)?
Nenhum comentário:
Postar um comentário