segunda-feira, 27 de abril de 2009

revendo + Olafur Eliasson

Nada como poder rever dois momentos felizes do renomado artista dinamarquês Olafur Eliasson. Yellow Fog, sua instalação que utiliza a luz como ferramenta para permitir ao espectador uma nova percepção do espaço urbano. diariamente ao anoitecer, por 40 segundos, 32 lâmpadas fluorescentes emitem uma luz amarela específica, (sintonizadas pelo próprio artista) e ilumina o Verbund, prédio no centro da cidade de Viena, Áustria. "Yellow fog"" é uma neblina que sobe a fachada, a intervalos regulares, a partir do nível rua para o telhado. após 3 minutos, o processo começa novamente. o nevoeiro serve como uma tela para projeção fugazes. não só obscurece a vista do espaço, mas também cria uma experiência de distância e as relações espaciais. Essa exposição permanente foi vista pela primeira vez em 1998, em NY.
Por um longo tempo, Eliasson tem trabalhado na ideia de tijolos com base em um conjunto de espaço de enchimento de princípio. Ele estudou os princípios geométricos de tijolos e quase tijolos através de muitos modelos de cartão até que ele percebeu instalações em aço, arames, espelho superfícies. o que ele achava que a unidade tinha o potencial para ser utilizado como um espaço-luz modular dispositivo.
Quasi brick wall, instalacão de 2002.
http://www.olafureliasson.net

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Wim Tellier

Wim Tellier promove a primeira exposição no Polo Sul, Protect 7-7
Uma instalação artística de 30.000 metros quadrados.
Bornem, Bélgica - O projeto Protect 7-7 está prestes a ser concluído. O projeto é o fruto da imaginação de Wim Tellier, fotógrafo, artísta Bélga, que surpreendeu o mundo em 2007 com suas fotografias de bebês de 600 metros quadrados, em diversas grandes cidades do mundo e até mesmo no Pier de Santa Monica em Los Angeles. Do dia 26 de janeiro ao dia 6 de fevereiro, uma instalação de 30.000 metros quadrados será instalada na Antártica, o continente mais frio.
O Protect 7-7 é uma expansão da marca registrada de Wim Tellier: a integração de fotografias gigantescas em ambientes selecionados. Isto dá origem a mega instalações que são então fotografadas do ar por Wim Tellier. No dia 26 de janeiro a equipe partirá para o Polo Sul. O especialista polar Alain Hubert será o líder da expedição desta primeira exposição artística jamais feita no sétimo continente.
No ano passado Wim Tellier fotografou em seis continentes. Para cada continente ele fez uma ampliação. Através de uma rede mundial de 300 pessoas, foram fotografadas 4.500 crianças. Adicionalmente, para cada continente ele fotografou uma pessoa idosa exposta ao sol. As crianças fizeram desenhos coloridos em plexiglas e mostraram a Wim Tellier que as fotografou. As crianças fizeram os desenhos com base no tema: "seus sonhos e o futuro do nosso planeta". Tellier encarregou a todas estas crianças a fazerem seus desenhos em uma placa de plexiglas porque ele quis dar a cada trabalho sua própria identidade.
Todos estes sonhos foram reunidos por meio de seis ampliações. O objetivo foi salientar que cada sonho depende de quem o faz.
O Protect 7-7 deve se tornar um projeto de fotografia artística mundial, multifacetado, onde continentes, idosos e crianças formam o trabalho de base para um carrossel gigantesco de idéias. Os sete continentes representam a terra, os idosos suas "tradições", as 4.500 crianças o futuro e os sonhos.
Unificando os seis continentes no sétimo continente -- um lugar neutro foi selecionado para salientar que todos nós vivemos juntos no mesmo planeta. A instalação é composta de seis pessoas expostas ao sol na Antártica. Isto se refere aos problemas do Aquecimento Global.
Os idosos foram fotografados nus, mas suas partes íntimas foram cobertas com penugem para salientar a vulnerabilidade do homem. A instalação será montada no Polo Sul em frente à estação Princess Elisabeth, que serve como um ponto turístico único. As imensas fotografias já chegaram lá, depois de uma viagem de dois meses de navio. Juntas estas fotos pesam três toneladas. O trabalho de impressão para as fotografias foi uma proeza técnica sem precedentes.
Afinal, cada foto tem o tamanho de 18 gigabytes.

Otto Stupakoff

Otto Stupakoff se foi! Incrível, pois acho que a notícia de morte de alguns, sempre vai nos tirar o folego por alguns átimos de tempo. Maiores ou menores. Nessa fase em que poucas coisas nos tiram o folego...de certa forma ainda me conforta saber que uma pessoa querida e ícone, como o Otto, que tive o prazer de conhecer pessoalmente, vai pra uma nova esfera...misteriosa e oxalá cheia de luzes ...como uma instalação das mais deliciosas!
Otto vai estar presente sempre...em qualquer espaço que possa estar agora...mesmo o mais sutil!

Morreu na madrugada de quarta, 22, aos 73, o primeiro e um dos mais importantes fotógrafos de estilo do Brasil, Otto Stupakoff.
Stupakoff estava morando no Brasil desde 2005, depois de anos nos Estados Unidos e em viagens.
Começou a fotografar nos anos 1940, quando morava no Rio Grande do Sul. No início dos anos 1950, iniciou seus estudos de fotografia no Art Center College of Design de Los Angeles, Califórnia. Durante este período de formação, documentou durante dois meses os ensaios do The New York City Ballet, em uma temporada em Los Angeles, conduzido por George Balanchine.
Considerado o primeiro e o mais notável fotógrafo de moda do Brasil, publicou nas revistas "Módulo", "Senhor", "Harper's Bazaar", "Life", "Esquire", "Glamour", "Elle" e "Look". Em 1963, assinou uma das primeiras capas fotográficas da revista "Cláudia", lançada no mercado dois anos antes. Contemporâneo do desenvolvimento da indústria têxtil no Brasil e dos sintéticos que impulsionaram as coleções de prét-à-porter, trabalhou por muitos anos como fotógrafo especial da Rhodia.
Stupakoff tem fotos nas coleções do MoMA, Nixon Library e Staley-Wise Gallery, nos Estados Unidos, no Museu de Haia, na Holanda, no Museu de Antropologia do México e no Masp de São Paulo, além de integrar a coleção Pirelli. Premiado pelo Art Director´s Club, em 1965, recebeu na França o Dupont Award, em 1976, e o Club des Directeurs Artistiques, em 1980.
O designer Sérgio Rodrigues atribui a Stupakoff a encomenda do sofá Mole, em 1957. O fotógrafo queria um móvel confortável para seu estúdio. Um ano depois, em 1958, foi de Stupakoff a primeira foto de divulgação do sofá Mole, tirada na praia do Leblon, no Rio, no meio da areia. Á idéia foi de Sergio, e Stupakoff concordou: "vai ficar bem brasileira". Uma onda empapou o sofá e Stupakoff clicou. Depois veio a idéia de fazer a cadeira Mole. É o objeto de design brasileiro mais conhecido até hoje fora do Brasil.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

São Jorge / Jorge Mautner

foto de Francisco Moreira da Costa
Nada como uma invocação ao São Jorge por Jorge Mautner nesse retorno de feriado. Que ele nos dê forças pra largar o clima infindável de ócio! Vejam no site do André Vallias, erráticaClique  e veja.
*essas são as correntes que gosto...no pescoço!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

ilhas verdes no banho

Esse tapete é um absurdo! 70 bolinhas de musgo recebem seus respingos depois do banho...e....dizem que não cheira mal nunca! Ilhas de floresta de 6cm de diâmetro...Feito por Miss Nguyen, designer suiça Nguyen La Chanh por £220, mas se conseguir um parceiro pra uma produção maior, o preço pode ficar super acessível, diz ela.
o saia na rua da Pati Veltri é que trouxe essa maravilha...rs...

quarta feira de cinzas, Cao e Rivane

Quarta-Feira da Cinzas / Epilogue  2006

Acabo de ver hoje no Mis, os dez filmes, que não longas, do Cao Guimarães e alguns com a Rivane Neuenschwander. Como foi especial ver as placas, em outra exposição simultânea na Nara Roesler
Uma imersão naquele universo do mínimo que é máximo. Foi incrível 
perceber que a trilha do "Grivo" é quase uma pulsão a mais dos sons 
naturais e o som direto da imagem. O filme que mais me pegou hoje, 
pois cada vez um diferente me captura, foi o das formigas carregando 
confetes de papel espelho, como se fosse uma animação de círculos 
coloridos e espelhados, brilhando e entrando no buraco do formigueiro. 
Vai até dia 16 de Maio, nas duas galerias.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Marcelo Zocchio


Além do Zocchio ser nosso anfitrião no grupo quiari, 2 vezes por mes, ele é um artista que surpreende cada vez mais. Delicioso ver o processo dele. E agora , astronauta interplanetário! Recomendo que todos passem na Galeria Vermellho o quanto antes pra não perderem, de forma alguma, essa exposição.
Vale a boa surpresa.
Uma dica: O deserto do sal nunca mais será o mesmo!

Galeria Vermelho: r. Minas Gerais, 350, Consolação, região central, São Paulo, SP.
de 14 de abril a 16 de maio, as exposições "Lançamentos/Planetas", do artista Marcelo Zocchio, "Drive Thru #2", de Matheus Rocha Pitta, e "Sem Título", de Nicolás Robbio.
Em "Planetas" (2009), nove imagens impressas em metacrilato, que se assemelha a um diário de bordo, mostram um homem alto, vestindo roupas parecidas com as de personagens de um filme de ficção científica.
O cenário é árido, desolado e o homem está só.
Já no vídeo "Lançamentos", vê-se uma linha de produção inusitada. Na projeção, Zocchio retorna como personagem solitário, ensacando dezenas de dejetos obsoletos, como monitores de computador, CD e DVD players e cabos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Stan Brakhage

Stan Brakhage, cultuado cineasta independente e experimental, americano dos anos 60. Nascido em 14 de janeiro de 1933 em Kansas City (EUA), Brakhage produziu mais de 400 filmes, a maioria deles mudos, com durações que variavam entre 9 segundos a quatro horas e meia, como The Art of Vision. Stan Brakhage, que dirigiu um filme pela primeira vez nos anos 50, se transformou em referência do cinema "underground" com produções como Dog star man e Anticipation of the night. Stan Brakhage realizou filmes autobiográficos (Scenes from under childhood, The machine of Eden), documentários e temas biográficos dedicados a Méliès, Chaplin, Dreyer ou Vigo.
O dicionário do Cinema da Larousse indica que "seus filmes, essencialmente visuais, estão para o cinema como o 'free jazz' está para a música.
Persian Series, Lovesong, Birds of paradise e Prelude são algumas de suas obras.
Se por um lado podemos dizer que Maya Deren inventou o cinema experimental americano, por outro pode-se dizer que Stan Brakhage explorou todo o seu potencial. Sua obra, construída ao longo de mais de cinco décadas, é um compêndio dos principais temas, objetos, técnicas e invenções formais de todo o cinema de “avant-garde” dos Estados Unidos. Brakhage contribuiu também para o desenvolvimento do cinema direto. Além de ser um dos pioneiros na técnica de pintar e desenhar diretamente sobre a película, ele utilizou diversas outras práticas, tais como riscar a película ou a aplicação de diferentes materiais, além de diferentes técnicas de filmagem e montagem.
O cineasta descreveu sua obra como uma exploração do
‘nascimento, do sexo, da morte, e da busca de Deus’ e desafiou todos os tabus, apontando sua câmera para o ato sexual, partos e autópsias. “Não se trata de uma beleza estática”, afirma o crítico Fred Camper, curador do evento, “mas de uma espécie de beleza que limpa os sentidos, que parece atravessar a córnea e ir diretamente ao nervo ótico, que reorienta a maneira de se ver. Seus filmes servem de treinamento para o olhar, tanto para ver outros filmes quanto como uma abertura para modos imaginativos de se ver o mundo”.
Mostra imperdível para os cariocas:
MOSTRA STAN BRAKHAGE - A AVENTURA DA PERCEPÇÃO
A
Caixa Cultural Rio recebe,
de 7 a 12 de abril, uma mostra dedicada a um dos gigantes do cinema mundial. Com curadoria de Fred Camper, Rreúne 28 filmes, uma amostra significativa da obra de um dos mais influentes cineastas de todos tempos, divididos em seis programas temáticos. Camper estará no Brasil para apresentar os filmes da mostra, incluindo o lendário longa-metragem Dog Star Man.

sábado, 11 de abril de 2009

Cildo Meireles, o filme

Eu posso dizer , que com uns 15 anos, qdo havia começado a fazer um estágio no Mam do RJ, conheci a obra do Cildo de forma intensa. Pois percebi o qto a arte me inundava de todas as formas, de dentro pra fora de fora pra dentro, enfim...havia chegado numa janela enorme que foi aberta com ele, com o desvio pro vermelho, as moedas, as hóstias, enfim...Cildo é grande referência pra mim
O documentario de Gustavo Rosa de Moura, no Festival É tudo verdade é genial. Espero que todos possam ter essa oportunidade, pois ele conseguiu fazer algo de fato muito especial. "Minha arte não abre espaço algum para elucubrações críticas que não estejam diretamente relacionadas pelo que eu quero discutir e isso dificulta o trabalho dos críticos". "Estou me sentindo o Eric Clapton aos 20 anos", segredou Cildo Meireles, com intimidade para a câmera, após ser abordado na rua por uma fã inglesa que o cumprimentava pela exposição na Tate Modern e solicitava uma foto com o artista plástico brasileiro. Em 45 anos de carreira e com mais de 65 exposições individuais, um dos mais respeitados artistas plásticos contemporâneos e especialista em instalações é o único brasileiro vivo a ter uma exposição individual na Tate Modern - um dos templos das artes plásticas do mundo. É uma antologia que cobre um período de 1967 até 2004. Em três meses de exibição, a Tate Modern contabilizou cerca de mil visitas diárias às suas obras - o dobro das previsões dos curadores do museu. Um sucesso absoluto de público e crítica. "O pessoal do museu é muito profissional e trabalhou desde 2003 para que a exposição acontecesse. Quando recebi a visita deles em meu ateliê (em Botafogo, Rio de Janeiro), parecia que eles conheciam mais minha obra do que eu mesmo", recorda o artista. O espanhol Vicente Todoli, diretor do museu, assinou a curadoria da mostra, junto com o crítico britânico Guy Brett, cocurador e um dos grandes especialistas em arte brasileira no mundo, e Amy Dickson, curadora-assistente. De Londres, a mostra viajou para Barcelona (Espanha), onde fica até 29 de abril, seguindo para Houston e Los Angeles (EUA) e Toronto (Canadá). "O Brasil ficou fora, pois é uma exposição muito cara", lamenta.
http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/20/textos/505/

domingo, 29 de março de 2009

Corumbiara e Z32


Fui assistir Corumbiara sábado e Z32 hoje, domingo. Dois filmes maravilhosos.
No Festival de documentários It's all true, no cinesesc.
O primeiro é de Vicent Carelli, que demorou 20 anos fazendo esse filme. O sul de Rondônia, é o cenário, em 1985, de um massacre de índios isolados. Apesar dos visíveis sinais da tentativa de apagar as evidências de sua existência, filmadas pelo documentarista . Incrível onde podemos ver o primeiro encontro com e nações indígenas em exinção. Duro, fim da linha,  como diz Carelli...triste demais.
Mas linda a oportunidade de ver o encontro...o reconhecimento. A nação Canoê, com dois únicos irmãos, os  Akuntu com seis integrantes, e o homem "tatu" , que faz um buraco dentro da oca, ainda um mistério e só há um sobrevivente que foge como um animal ameaçado o tempo todo de todo lado. Incrível ve-los na floresta em suas casas, nomades, em pleno deslocamento. Vale`a pena ver esse filme! 

Israelense Avi Mograbi apresenta 'Z32' no Festival de Veneza
Filme foi ovacionado.Obra complexa mistura política e música.
O cineasta israelense Avi Mograbi, convidado especial do festival, resolveu abandonar momentaneamente sua carreira de documentarista crítico para transferir suas armas políticas freqüentes para o gênero musical e comandar o filme
"Z32"
O filme relata, em tom de entrevista, as impressões de um soldado israelense depois de matar dois policiais palestinos, com desvios pontuais para a sala da casa do diretor, onde, com orquesta incluída, interpreta músicas de paródia.
Avi Mograbi diz "que não queria perder em nenhum momento a idéia de que estava entrevistando uma pessoa" e, por isso, para manter a privacidade da personagem, transforma digitalmente seu rosto em até três modelos completamente diferentes.
A complexidade se mostra presente em "Z32".
"Com as músicas, queríamos mostrar a incapacidade de esta realidade se tornar algo belo", explicou o diretor.

sexta-feira, 27 de março de 2009

viver em circulos


 Brondby na Dinamarca 

arraias douradas


Recebi hoje da Marta, uma amiga querida do Rio, essas imagens deliciosas, arraias douradas. Elas medem até 2,1 metros. As arraias douradas também são conhecidos como arraias de nariz de vaca. Deslizando silenciosamente embaixo das ondas, elas transformaram áreas vastas de água azul em ouro no norte da Península de Yucatan. Sandra Critelli, uma fotógrafa amadora, viu o fenômeno enquanto procurava por tubarões baleia. Elas têm barbatanas peitorais pontudas que se separam em dois lóbulos na frente de suas cabeças altas que fazem com que elas pareçam com uma vaca. Apesar de poder dar ferroadas venenosas, elas são tímidas e não ameaçam ninguem quando se reunem em grande quantidade.
A população do Golfo do México migra em quantidade de ate 10.000, que vai da Florida até Yucatan.

terça-feira, 24 de março de 2009

+ Roni Horn

You are the Weather, 1994 - 1996
Photograph: Christian Sinibaldi
Opposite of White V.2, 2006 - 2007
Photograph: Christian Sinibaldi

Já escrevi sobre ela aqui...alguns dias atrás...mas vale again lembrar da sua exposição na Tate Modern em Londres, afinal, é sua primeira retrospectiva no Reino Unido. Em Você é o Tempo 1994-5, Roni Horn fotografou a mesma mulher 110 vezes em águas termais ao redor da Islândia, em close, com o rosto molhado mudando suas expressões sutilmente. Roni está interessada na ideia de emparelhamento e duplicação. Ela utiliza frequentemente duas fotografias idênticas em um único trabalho, rompendo-se as imagens para dar ao espectador uma sensação de déjà vu, como Dead Owl em 1998, um par de fotografias desde pessoas a corujas etc. A exposição explora idéias sobre a mutabilidade e local. Vidros fundidos, coloridos  são esculturas que parecem ter uma superfície líquida, e muitas das suas fotografias analisa a natureza da água. Embora sediada em Nova York, Horn está envolvida com a paisagem da Islândia, como um lugar que está constantemente em um processo de formação. Vale conferir se estiver em Londres anyway! Eu tive oportunidade de ver só algumas fotografias no Moma, ano passado, rapidamente, pois estava no final de uma longa caminhada, exausta e na época não prestei tanta atenção. Uma pena, e agora estou feliz por ter encontrado ela novamente, mesmo que virtualmente.25 fevereiro - 25 maio 2009

Clarice

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. 
Eu não: quero uma verdade inventada.

Clarice Lispector

domingo, 22 de março de 2009

Carlos Reichenbach


BOM DIA, NOITE, de Marco Bellocchio (Buongiorno, Notte - Itália - 2003) 

Hoje fui visitar o estimado Carlão Reichenbach no seu blog OLHOS LIVRES e me deparei com a deliciosa surpresa de uma lista que ele foi convidado a fazer com os melhores filmes da década de 2000. Confesso que por anos , sempre adorei as dicas sagradas e especiais...verdadeiras pérolas, que ele, gde conhecedor dos filmes mais independentes e novos sempre me deu. EE de fato um deleite compartilhar isso aqui, considero o ouro!
" Hesitei um bocado em incluir um filme brasileiro, por razões óbvias; mas seria muito injusto, não incluir entre os melhores filmes da década uma obra tão única e definitiva quanto SERRAS DA DESORDEM, de Andréa Tonacci.
Os outros seis filmes que me marcaram nos anos 2000 foram:
BOM DIA, NOITE, de Marco Bellocchio (Buongiorno, Notte - Itália - 2003)
OS ANJOS EXTERMINADORES, de Jean-Claude Brisseau (Les Anges Exterminateurs - França - 2006)
CIDADE DOS SONHOS, de David Lynch (Mulholland Dr. - EUA - 2001)
GUERRA SEM CORTES, de Brian de Palma (Redacted - EUA - 2007)
FINE DEAD GIRLS, de Dalibor Matanic (Fine Mrtve Djevojke - Croácia - 2002) - Inédito no Brasil
O ACOMPANHANTE, de Paul Schrader (The Walker - EUA - 2007) - Lançado no Brasil exclusivamente em DVD
Em tempo: minha indicação pessoal para Paulo Santos Lima como melhor filme dos anos 2000 foi a implacável e comovente obra prima de Bellocchio, BUONGIORNO, NOTTE."

non stop conversation / Egito

Amal Kenawy, é uma egípicia que nasceu em 1974 e vive no Cairo. Não vou me extender...mas esse trabalho,"Non stop conversation" , foi uma vídeo instalação feita 52º Bienal Internacional de Veneza em 2007. "Eu tento, sempre criar um espaço onde poss sondar minha identidade vis-à-vis com o mundo em torno de mim. Utilizando uma ampla variedade de mídias, muitas vezes uma tentativa de explorar o mundo de ilusões contra um fundo de memória, uma memória quase sempre com base na realidade. Por sensoriamento e expondo uma metáfora que esconde debaixo do mundo físico, vou tentar trazer o invisível em um espaço visual, o contexto do meu trabalho, tive que vir para a existência de um sentido metafórico uma sala onde me escondo atrás da fisicalidade do corpo, de um espaço que reflete a maior sala fora, o que representa uma sociedade, seus costumes, tradições, convenções e fatores condicionados a ele. " 
O texto retirado de SB8 Catálogo

Marcus Harvey na White Cube


White Cube tem o prazer de apresentar "White Riot", uma exposição de novos trabalhos do artista britânico Marcus Harvey. Ele é mais conhecido pelo seu famoso retrato de Myra Hindley, que se destacou na antológica 'Sensation', exposição na Royal Academy of Arts, Londres (1997). Harvey's em larga escala, pinta em preto e branco o retrato de uma famosa fotografia de Thatcher. Ela é composta de mais de 15.000 objetos-gesso , desde legumes`a brinquedos pra sexo; estes elementos individuais se referem tanto directa como indirectamente, a aspectos da antiga Primeira-Ministra, que pode ser lido tanto como o retrato de um indivíduo como um mapa da história britânica, de identidade e de mudança, tanto antes como durante e quando Thatcher estava no poder. Harvey apresenta três monumentais esculturas em bronze. Marcus Harvey nasceu em Leeds, em 1963 e vive e trabalha em Londres. Desde a sua primeira exposição no White Cube, Duke Street (1994) teve exposições individuais na Galeria Marabini, Milão (2008), Galleria Marabini Bologna, (2005 e 2007), Galleria Mimmo Scognamiglio, Nápoles (2005) e Mary Boone Gallery, Nova York (2002). Exposições em  Grupo incluem 'Você Dig do túnel, vou ocultar o solo ", White Cube Hoxton Square (2008) e" Na hora mais escura, pode haver luz: Obras de Damien Hirst murderme da coleção ", Serpentine Gallery, Londres ( 2006). Em 2004, Harvey foi co-fundador e continua a editar a revista 'Turps Banana ", que produz duas questões em um ano. É uma publicação dedicada à pintura e é escrito por pintores. (www.turpsbanana.com)

27 fev-28 mar 2009
White Cube
48 Hoxton Square London N1 6PB

Rachel Kneebone: The Descent

White Cube Hoxton Square tem o prazer de apresentar "A Descida", exposição da artista britânica Rachel Kneebone. Trabalhando em branco porcelana, Kneebone tem intricadamente modelizadas sua maior escultura até agora. Existe uma teatralidade em Kneebone, trabalho que representa um épico com sua encenação extraordinária, uma  visão, uma bebedeira de figuras híbridas caindo em um abismo. Para Kneebone, The Descent explora o medo de "uma tentativa de acesso ao estado através de um equivalente em beleza". No processo de desenvolvimento desta ideia, que ela chamou uma série de influências, desde as viagens espirituais imaginadas por Dante em A Divina Comédia (c.1308-1321) e do pai e do filho de Cormac McCarthy do romance pós-apocalíptico The Road (2006), para o desempenho de Robert Mitchum ameaçador como o maníaco pregador no filme "A Noite do Caçador (1955). Arte fontes históricas incluem o drama de Poussin's o dilúvio (1660-1664), Delacroix's Liberty Leading the People (1830) através de Courbet's,  A Origem do Mundo (1866). A Descida da estrutura, os níveis são ecos do Inferno de Dante. Kneebone estende sua narrativa em torno das curvilíneas paredes internas da escultura, convidando o telespectador para navegar em torno dela como uma gravura medieval. Ela estabelece um tom de perigo misturado com sexualidade, na medida em que contempla o que está diante deles. Ela consegue desenhar Bataille sobre a visão de um excesso orgânico ou fusão entre o erótico e o sagrado, cambalhotas, números, cascata gigante em direção a um orifício,uma fossa. Rachel Kneebone nasceu em 1973, em Oxfordshire, ela vive e trabalha em Londres. Exposições recentes incluem "Chegadas 2004" seleccionados pela Majorie Allthorpe-Guyton, Arts Council, Londres, 'The Way We Work "em Camden Arts Centre, Londres (2005), garança Rose Gallery, Londres (2006),' Mario Testino em casa ' , Yvon Lambert, Nova York (2007), "Uma Arqueologia '. Projeto Espaço 176, de Londres (2007) e" Verão exposições ", Royal Academy of Arts, Londres (2008). Em 2005, Kneebone foi nomeada para o Prémio MaxMara Arte e no mesmo ano, ela foi contratada por Mario Testino para fazer o seu trabalho para "Diana, Princesa de Gales" exposição no Palácio Kensington.

Me lembrou o jardim das delícias...BOSCH...no mínimo FORTE!
27 fev-28 mar 2009
White Cube
(clique aqui pra ver o site e o vídeo com detalhes da obra)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Lovely day / restaurant NY

Esse restaurantinho picolo de comida Thai com preço ótimo e comida deliciosa vale à pena, fica perto de Chinatown. Dica de um amigo que curte de A a Z e super recomendou. O café combina stencil floral à la Laura Ashley, cadeiras de couro vermelho , mesas de fórmica e uma antiga caixa registadora. Apesar de um cenário pouco provável para a cozinha tailandesa , o local faz fila. Tal como a decoração do restaurante, a comida é contrastante com os sabores bem equilibrados. A salada de mamão papaya ralado e picante com salada de tomate, cebola vermelha, abacate, amendoim e feijão é um delírio na descrição minuciosa do meu amigo...que adora cozinhar e já disse que vai repetir por aqui. O Almoço é de meio-dia às 5, oferece uma escolha grande e variada por um preço super convidativo. saudade de NY.

196 Elizabeth St., New York, NY 10012
nr. Prince St. 
212-925-3310

quarta-feira, 18 de março de 2009

Carla Guagliard- o lugar do ar

"Carla Guagliardi é carioca, teve a formação artística na cidade, mas há quatro anos não expõe por aqui. Há mais de uma década, a artista se divide entre Rio e Berlim, e agora volta com sua arte contemporânea em grande estilo, no Museu de Arte Moderna do Rio. A partir desta quinta-feira (19.03), o MAM apresenta a mostra "O lugar do ar", uma seleção de trabalhos de 20 anos de produção da artista.
- Minha carreira se fundamentou aqui. Por uma circunstância da minha vida pessoal, fui morar na Alemanha, e é muito difícil manter a continuidade dos trabalhos em dois países. Mas venho todos os anos passar uma temporada, tenho contato com a cena artística, não é um abandono. Expor no MAM dá toda essa dimensão e profundidade, sou uma artista brasileira - diz Carla.
De acordo com a artista, a exposição reúne trabalhos novos e antigos, dando um panorama do que ela tem produzido nos últimos anos - com temas como vulnerabilidade, temporalidade, efemeridade. Uma novidade é um vídeo, o primeiro feito por Carla para uma exposição. O título da mostra vem de um único trabalho, mas, segundo Carla, representa a linha de todas as suas obras:
- As obras são metáforas poéticas, experimento a ação do tempo no material usado. Pode-se dizer que é uma pequena antologia, uma ponte dos trabalhos mais antigos com o que não vem sendo muito mostrado aqui. O título é de um trabalho composto de vergalhões de ferro e tiras de plástico, mas que também se encaixa numa série de trabalhos com balões.
Para compor esses "experimentos", Carla utiliza água, plástico, ferro, látex, vidro, cobre, aço, algodão... Mas, a escolha, segundo ela, é aleatória, e o conceito da obra é sua prioridade."
http://oglobo.globo.com/cultura
Incrível o trabalho dela...vale visitar o site dela.
(clique no nome dela acima)

terça-feira, 17 de março de 2009

o vazio e o nada em Paris

O nada e o vazio protagonizam uma exposição em Paris
O nada como arte e objeto de contemplação é o tema da exposição "Vazios uma retrospectiva" no centro de arte Pompidou. Uma mostra que comemora os 51 anos da arte minimalista sem nenhum quadro ou escultura. Uma oportunidade radical de repensar os espaços, suas funções, olhar a arquitetura, e principalmente sair de lá em paz.

Paula Azugaray escreve na Isto é, sobre a exposição VIDES
"A mostra propõe um percurso cronológico por nove salas que representam nove exposições em que não havia absolutamente nada a ser visto. O precedente foi aberto pelo francês Yves Klein, que em 1958 pintou de branco a Galerie Íris Clert, em Paris, como uma forma de transpor ao espaço suas pesquisas sobre a pintura monocromática e a sensibilidade pura. Segue-se ao gesto inaugural de Klein uma série de eventos ligados à arte minimalista e conceitual, realizados por Robert Irvin, Robert Barry e pelo grupo Art & Language, nos anos 1960 e 70. "Desde então, o espaço vazio tornou-se um clássico da postura radical e foi reprisado em outros contextos e outros tempos por artistas com intenções similares ou mesmo opostas", explica Copeland.
Segundo o curador, que em trabalhos anteriores também subverte o papel tradicional das mostras de arte (realizou, entre outras curadorias, Une exposition parlée e Une exposition choreographée), "cada um desses vazios tem diferentes naturezas e significados". O de Laurie Parsons, por exemplo, na Lorence Monk Gallery, em Nova York, em 1990, teve a função de anunciar sua renúncia do mundo da arte. Já Maria Eichhorn decidiu dedicar o orçamento de sua individual à reforma da Kunsthalle Bern, na Suíça, em 2001.
"Como acontece frequentemente com os vazios, a Bienal de São Paulo teve uma razão que a legitimou como vazia (financeira, curatorial, arquitetônica...). Mas, sempre que as exposições terminam, o vazio é novamente preenchido com objetos. Esperemos que isso aconteça na próxima bienal", afirma o curador. Embora ausente da mostra, a curadoria de Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen é citada no catálogo, uma antologia sobre o vazio, com textos de 45 autores abordando o tema de ângulos tão diversos quanto a arte, a ciência, a religião, a música e o cinema."

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2051/artigo127064-1.htm

segunda-feira, 16 de março de 2009

de repente num domingo...

Inacreditável que fomos a uma mata  e cachoeira em Cotia desse quilate!
Dentro da pedra havia uma caverninha onde caia uma grande e forte queda d'água, na foto não da pra ver, mas foi inacreditável a massagem e a força e volume da água!
Foi maravilhoso dar esse perdido....Sampa  sempre surpreende...

Sapucahy mirins

Sapucahy mirins por Renata Ursaia....delicioso...
http://www.youtube.com/watch?v=ooFSMS4teVY